EM PRIMEIRA MÃO – As agências Calia/Y2, CCP, Fields e nova/sb acabam de sofrer alteração nos seus contratos com o Ministério da Saúde, com a redução de alguns percentuais de remuneração sobre a área de produção.
A modificação foi resultado de determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), que verificou que os valores que vinham sendo praticados pelo órgão eram superiores àqueles do contrato da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) com suas agências Artplan e NBS, além da própria Calia\Y2.
Pelos termos aditivos assinados, as agências vão passar a receber 1,5% de honorários sobre produções digitais e não mais poderão cobrar pelos seus custos internos. Anteriormente, elas recebiam 40% do valor da tabela para custos internos, e percentuais de 4% sobre as produções digitais. Os honorários sobre pesquisas continuam sendo de 1,5% e os de produção gráfica, de 4,5%.
Considerado um dos principais anunciantes da administração direta do governo federal, o Ministério da Saúde licitou sua publicidade em 2016, prevendo uma verba anual de R$ 205 milhões. No ano anterior, o valor havia sido de R$ 121 milhões. O contrato foi assinado no início de 2017 e renovado no início deste ano.
O trabalho mais recente do Ministério da Saúde entrou no ar no final de março, assinado pela agência nova/sb, alertando a população para os sinais que podem indicar a presença da tuberculose. Em filme e spot de rádio, a agência lançou um samba-alerta com o refrão “sai tuberculose, sai, sai de mim. Esse tratamento eu vou até o fim”.